A falta de informação é a maior adversária das mulheres que têm HPV ( Papiloma Vírus Humanus), um vírus que acomete a pele e as mucosas genitais. Vários estudos comprovam que portar o HPV não é sinônimo de desenvolver câncer de colo de útero. Eles demonstram que a infecção causada pelo HPV pode levar ao câncer, mas ter o HPV não significa que a mulher vá desenvolver a doença. Pode-se dizer que o HPV é o agente necessário, mas não auto suficiente para provocar o câncer.
Além do HPV, são necessários outros co fatores para a progressão da manifestação das doenças causadas pelo HPV, por exemplo, predisposição genética, fumo, alimentação inadequada, sedentarismo, estresse entre outras.
A infecção pelo HPV não se transforma em câncer do colo do útero de um dia para outro, por isso não existe motivo para desespero e angústia! Calma, conseguimos tratar as doenças em tempo de evitar o câncer desde que seja realizado o preventivo anualmente e se houver a suspeita de doença realizar a colposcopia e o tratamento.
Estima-se que de 50 a 75% dos homens e mulheres sexualmente ativos entrem em contato com um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Há vários tipos de HPV sendo que alguns “gostam “ do tecido genital feminino e masculino.
Quando ativo, ou seja, quando a imunidade da paciente está deficiente após a transmissão; as doenças causadas pelo HPV podem se manifestadas no colo uterino como:
Verruga que pode ser única ou múltiplas, pequenas ou grandes podendo estar localizadas no colo uterino, vagina ou vulva chamadas de Condiloma Acuminado. Essas lesões não evoluem para câncer mais causam um grande transtorno emocional para as pacientes.
E como chamo leigamente de “manchinha” no colo uterino, vagina e vulvar que não causam sintomas e são encontradas com ajuda dos reagentes e do microscópio no momento do exame de colposcopia. Estas “manchinhas” são chamadas de Lesão intraepitelial cervical de baixo grau ( LSIL ou NIC I ) ou Lesão intraepitelial cervical de as de alto grau ( HSIL ou NIC II ou III ) dependendo da gravidade. Estas são as alterações são as que se não tratadas e diagnosticadas podem evoluir para o câncer do colo do útero.
Todas estas doenças são detectadas pelo papanicolau ( preventivo ), colposcopia e histopatológico ( biópsia ); e estas quando devidamente acompanhadas e tratadas regridem na maioria das vezes evitando um câncer de colo uterino e vagina e vulva no futuro.
A Colposcopia é um exame muito importante e complementar ao preventivo ( Papanicolau ) para diagnóstico, acompanhamento, prevenção de doenças genitais femininas e do câncer de colo uterino, vulva e vagina causados pelo vírus do HPV.
Parecido com um exame ginecológico convencional, o colo é observado com um grande microscópio ( Colposcópio ) que aumenta a imagem várias vezes, que em conjunto com reagentes específicos, permitem o diagnósticos de doenças da vulva, vagina e colo do útero.
Em caso de alguma área suspeita da ação do vírus do HPV ou outra doença relevante, se faz necessário à realização de uma biópsia. Esta, é realizada com anestesia local, e portanto, SEM DOR! O pequeno fragmento ( biópsia ) será enviado para análise (exame histopatológico), o qual fechará o seu diagnóstico. Trata-se de um procedimento rápido e indolor.
Possuimos aparelhagem moderna, de última geração, além de emissão de laudos eletrônicos com fotos. Tudo com rapidez e eficiência.
Com o exame faremos odiagnóstico das doenças causadas pelo HPV:
- NIC I ( Lesão escamosa intraepitelial cervical de baixo grau – LSIL )
- NIC II ou NIC III ( Lesão escamosa intraepitelial cervical de alto grau – HSIL )
Dependendo de cada caso a conduta será o acompanhamento ou o tratamento com CAF ou LLETZ.
Dra Natália Gama possui título de especialista, com grande experiência na área e está em constante reciclagem, realizando também tratamento e acompanhamento das pacientes com dedicação, respeito, responsabilidade e individualização.